sábado, 14 de setembro de 2013

Acompanhando o ritmo

O que adianta estar aprendendo de uma forma se na verdade a realidade é diferente?

Falar com o aluno um pouco mais devagar (quando necessário) é importante, mas acredito que o ideal é logo após voltar a velocidade normal da fala, ou seja, falar normalmente. 

Imagine que Carlos e Paula estão correndo e que Carlos não tem o condicionamento físico bom. Paula terá que diminuir o ritmo no início, ou de vez em quando, para que Carlos acompanhe e alcance o ritmo de Paula no final.

Tento sempre falar normalmente com meus alunos e não como se estivesse em câmera lenta.

Se o aluno aprende em slow motion sempre, ele vai falar em slow motion (minha opinião). 

Vou deixar aqui a dica de um site que gostei dos vídeos e legendas, com pessoas falando normalmente como no dia a dia.

Um abraço em bons estudos!

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Acordo entre Português Brasileiro - Português Europeu (Portugal)

FONTE: http://portalmultirio.rio.rj.gov.br/acordoortografico/u2a1.shtml


Unidade 2 – Aula 1 – A língua como fenômeno social

tirinha há muito tempo...
Vamos começar esta unidade falando sobre a língua como fenômeno social e, por isso mesmo, sujeita a variações. O texto abaixo, da professora e doutora em Linguística Mônica Magalhães, ilustra bem o assunto.


















Homens de camisola e calcinha?
Algumas dificuldades de comunicação a reforma não resolve...
Mônica Magalhães
Depois de dez minutos e uma grande bicha na paragem, subimos no autocarro e tivemos uma péssima surpresa: ele estava lotado por uma claque! Foi desagradável viajar ao lado daqueles homens barulhentos, todos vestidos com camisolas iguais, então perdemos a paciência e descemos antes da hora. Andamos um troço a pé e logo chegamos à praia.
Foi um sábado bué fixe, mesmo eu tendo-me esquecido do fato de banho... fiquei um pouco envergonhado porque tive de nadar de calcinhas! Mais tarde comemos umas sandes de fiambre, compramos umas imperiais e sumo para o puto, e também uns rebuçados e pastilhas elásticas.
No dia seguinte estava um briol, deixamos o pequeno no hotel lendo uma banda desenhada e fomos a uma casa de pasto muito gira, mas cheia de betos. À noite, pegamos o comboio de volta para casa. Com o preço das portagens, não vale a pena viajar de automóvel!
Percebeste?
Tradução
"Em brasileiro", como dizem os portugueses, a história fica assim:
Depois de dez minutos e uma longa fila no ponto, subimos no ônibus e tivemos uma péssima surpresa: ele estava lotado por uma torcida organizada! Foi desagradável viajar ao lado daqueles homens barulhentos, todos vestidos com camisetas iguais, então perdemos a paciência e descemos antes da hora. Andamos um trecho a pé e logo chegamos à praia.
Foi um sábado muito legal, mesmo eu tendo esquecido o calção... fiquei um pouco envergonhado porque tive de nadar de cueca! Mais tarde comemos uns sanduíches de presunto, compramos uns chopes e suco para o menino, e também umas balas e chicletes.
No dia seguinte estava muito frio, deixamos o pequeno no hotel lendo uma história em quadrinhos e fomos a um restaurante muito chique, mas cheio de mauricinhos. À noite, pegamos o trem de volta para casa. Com o preço dos pedágios, não vale a pena viajar de automóvel!
Entendeu?